domingo, 27 de março de 2011

Não ter porque.

Deixa eu cuidar de você e te fazer sentir-se bem ou ainda em menor estado de embriaguez possível.
Para além disso me permita embriagar-te do que não sei se tem visto nos últimos anos e que sabemos que não verás, nessa mesma embriaguez de que falo, pelos próximos anos.
É de trato, cuidado e carinho que quero embeber teu coração, é de mãos macias que quero envolver o teu rosto, é de calor que quero abraçar o teu corpo.
Saia, ou me deixe tirar-te, dessa sua loucura pobre, desse momento de conformação etílica, desse sentir-se nada, da auto-crítica não sóbria, dessa fugacidade.
Apenas me dê as mãos e um beijo com gosto de chance.

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