quinta-feira, 10 de março de 2011

Os meus segundos vazios pra preencher com você.

Eu não queria mais nos protelar, naquele momento nada mais parecia conspirar para que eu fosse convencido a esperar, nem mesmo você e aquela falsa boa-vontade que lhe rondou durante os últimos meses.
Eu vivia um tempo mágico e era melhor que nos encontrássemos logo, antes que além de faltar a magia, acabasse a vontade ou ao menos, a ânsia teimosa de tentarmos reconectar um sentimento interrompido contra a nossa vontade. Um erro conceitual, para mim, o sentimento não se interrompeu, só foi adiado.
Ocorre que agora eu era líder dos meus dias e governava até os segundos, como eu disse, num tempo mágico e isso é inédito.
Superados alguns dos traumas e crescido em coisas que eram obstáculos para nós, fui capaz de receber essa possibilidade de te-lo com a sobriedade de quem recebe as boas notícias que há tempos esperava.
A ausência de enorme entusiasmo ao ponto de me embriagar de felicidade não significa não sentir nada, nem paixão, mas que o sentimento amadureceu, de que eu amadureci, de que estamos prontos um para o outro.
Não vou mais protelar, vezenquando meu peito se enche de amor por você e de vontade de te ver, tenho a certeza de que esse tempo mágico, o governo dos meus segundos e a nossa inssistência em preencher meus tempos vazios com o que há em nós e do que somos juntos, acabou com o triste e dolorido tempo da espera.
Eu te amo.

2 comentários:

  1. Bonito, André. Gostei. Acho que tu e eu temos aquela velha bênção/maldição de expressar exatamente o que estamos sentindo. O interessante é sempre usar esse artifício para o bem - o nosso, o dos outros, o de quem amamos. E amar é uma coisa tão boa. Só não vale sofrer por causa disso. Aí não é amor, é qualquer outra coisa. Se joga no teu sentimento; mas cuidado pra não se entregar demais. :)

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  2. Hahaha! Obrigado, Ramiro!
    Me surpreendi com seu comentário :D

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