segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Um fundo branco com estampas coloridas e você outra vez.

Em outros tempos eu agradeceria a sua existência, o teu sorriso iluminado e a esperança que sem saber fez nascer em mim quando mais precisei.  
Veneraria a luminosidade que a sua passagem sempre ofertou aos meus olhos, por dias a fio mergulhados na escuridão, como hoje brilhou também. 
Eu diria a mim mesmo que você substituira, como no meu sonho latente, um amor imtempestivo que chegou, fez estragos e se foi, desejaria você.
Mas hoje agradeço nossa tão pequena e tão grande distância, o teu jeito, o que ganhei te olhando e te amando em silêncio, a esperança ainda viva.
Você é só um sonho, uma miragem real, um platonismo com mil vezes de zoom, a distância mais próxima que conheço, um querer ameno e pacífico.



"E se veste de um jeito que só ela
Ela vive entre o aqui e o alheio [...]
O que faz ela ser quase um segredo
É ser ela assim tão transparente"

2 comentários:

  1. Meu Deus, como eu te quero. Eu não consigo te ler, sem sentir-te. Pode olhar como submissão, mas eu sinto tanta falta de sua fala, de seu jeito conservadorzinho de olhar o mundo, das nossas briguinhas partidárias, das nossas intriguinhas econômicas...
    Ah, Dé, como eu fui feliz, por que sumiste, homem?
    E suas declarações? Onde ficaram?

    Ai, meu burguesinho, eu sinto sua falta, mais do que imagina...

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