Cultuo o arte de manter pessoas desnecessarias ao mesmo tempo em que me falta por perto quem eu queria proximo.
Me lastimo por coisas que não dependem de mim e sofro pela simples inconformação inssistente de teimar com o tempo...
O segredo é ver o tempo escorrer em minutos e segundos enquanto o vento sopra a vida para a sucessão dos fatos acontecerem...
É a tipificação do abstrato, a caracterização do heterogêneo, a significação do indecodificável sentir.
Tem dias em que encontramos razões como quem nada procura e de tanto procurar no nada, nada deixa de descobrir no que não acha!
E considerar que o que não sê se assemelha à intensidade daquilo que se sente é admitir que há no desconhecido o calor do novo uma surpresa.
Escrever descaracterizando o que se idealiza é a arte dos que embaralham palavras aos olhos dos que buscam respostas nos que escrevem.
E compreender o relevo da vida não significa relevar a tudo, bem como dizer e escrever o que sente não necessariamente implica em revelar-se
Quando me ver poético considere que existe a esperança, quando me ver em lástimas sem razão aparente, considere que sou todo amor.
E pra quem quer ser feliz um ponto no horizonte basta, então se és agora o meu ponto, emita-me sua luz, ilumine meu chão, me leve a você e faça-me notar sua presença nessa noite que sopra a busca dos que amam amar.
Sufoca-me com a tua conveniente presença e depois mata-me com sua impiedosa ausência que impiedosa se faz por ser antes importante.
E tão imediata que foi a dúvida acolhedora do medo, que transformou-se em certeza iluminada fazendo-se guia do inesperado e futuro ausente.
E ter medo de ser feliz e ter medo de ser feliz pra que? A única razão de te buscar em mim é porque me acho em você.
Talvez loucura, talvez perdição, pra aquilo que ainda não foi dito sim me permito entender que não haverá de ser não.
E quem foi o aventureiro jamais surpreendido na arte de desbravar? Não deve ser o mesmo que não pensa duas vezes para voltar a se aventurar.
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