quinta-feira, 29 de julho de 2010

Memórias de um Íntimo Segredo.

Cultuo o arte de manter pessoas desnecessarias ao mesmo tempo em que me falta por perto quem eu queria proximo.

Me lastimo por coisas que não dependem de mim e sofro pela simples inconformação inssistente de teimar com o tempo...

O segredo é ver o tempo escorrer em minutos e segundos enquanto o vento sopra a vida para a sucessão dos fatos acontecerem...

  É a tipificação do abstrato, a caracterização do heterogêneo, a significação do indecodificável sentir.

Tem dias em que encontramos razões como quem nada procura e de tanto procurar no nada, nada deixa de descobrir no que não acha!

E considerar que o que não sê se assemelha à intensidade daquilo que se sente é admitir que há no desconhecido o calor do novo uma surpresa.

Escrever descaracterizando o que se idealiza é a arte dos que embaralham palavras aos olhos dos que buscam respostas nos que escrevem.

E compreender o relevo da vida não significa relevar a tudo, bem como dizer e escrever o que sente não necessariamente implica em revelar-se    

Quando me ver poético considere que existe a esperança, quando me ver em lástimas sem razão aparente, considere que sou todo amor. 

E pra quem quer ser feliz um ponto no horizonte basta, então se és agora o meu ponto, emita-me sua luz, ilumine meu chão, me leve a você e faça-me notar sua presença nessa noite que sopra a busca dos que amam amar.

Sufoca-me com a tua conveniente presença e depois mata-me com sua impiedosa ausência que impiedosa se faz por ser antes importante. 

E tão imediata que foi a dúvida acolhedora do medo, que transformou-se em certeza iluminada fazendo-se guia do inesperado e futuro ausente. 

E ter medo de ser feliz e ter medo de ser feliz pra que? A única razão de te buscar em mim é porque me acho em você. 

Talvez loucura, talvez perdição, pra aquilo que ainda não foi dito sim me permito entender que não haverá de ser não. 

E quem foi o aventureiro jamais surpreendido na arte de desbravar? Não deve ser o mesmo que não pensa duas vezes para voltar a se aventurar. 

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