Deixe estar no campo das especulações as mais íntimas e talvez incômodas suspeitas de quem espia o mundo pela fresta da janela, ansiando pelo contemplar do sol um dia. Conserve assim, todos os palpites como quem tenta vencer por teimosia as dificuldades que encontra no caminho.
Deixe ser como é o modo espontâneo de entregar verdades aos novos amigos, como a criança imatura que segura o dedo de um adulto com a confiança de quem parece ter encontrado a mais segura verdade universal.
Faça permanecer intocada a orginalidade do agir em virtude de que a fisiologia filosófica do ser em si não necessariamente deve interferir na maneira morfologica de existir que cada um exibe, portanto deixe ser e deixe estar tal como se fez.
Reduza a perplexidade das descobertas e acalente o sonho da aceitação pessoal das mudanças, posto que a confluência da serenidade com a isenta compreensão da existência, refuta as tensões e traz a paz em foro ítimo, assim, deixe existir.
Minimize o clamor pelo alguém complementar, deixe ser e deixe estar sozinho como o destino bem me quis, esperando que o clarão da decisão abra o caminho e que eu assim o trilhe, sendo e vivendo tal como sempre desejei pacientemente.
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