sábado, 12 de junho de 2010

Luminescência.

Lume, significa clarão, brilho e Essência significa aquilo que constitui a natureza de um ser, de uma coisa.
Unidas essas duas palavras formam a palavra Luminescência, que caracteriza a luz e o brilho que compõe a essência, ou seja aquilo que faz parte da constituição do ser e o que há de mais profundo em cada um de nós.
O fenômeno da Luminescência pode ser encarado como um processo químico, que quando engloba energia, excita uma reação que tem como origem a produção de uma luz radiante e eletromagnética que irradia e clareia. A aplicação desse caráter da Luminescência é o Vagalume que exibe no voo a luz verde, fruto da reação citada. No entanto o caráter luninscente que interessa ao ser filosófico e pensante do homem vai além da demostração química e da aplicação biológica dessa tão bela e pouco usual palavra, a Luminescência do homem, do ser, deve ser exatamente a luz interior que recebe os estímulos exteriores e os utiliza para excitar reações dentro de si próprios, que por sua vez resultarão em reações externas para com o todo em que este se encontra incluído.
A Luminescência de cada um, reflete a capacidade pessoal de receber as mensagens que vem de fora, sintetiza-las de maneira ideal e devolver à externalidade com a clareza de quem admira a transparência da luz e com a radiação de quem vibra aos mais simples e importantes eventos que ocorrem na fabulosa mente humana, de quem sofre e resplandece amor como quem aprendeu a pagar o mal com o bem e não o mal com o mal.
A Luminescência é o que há de mais puro no homem e é o que há de mais real e justo no amor, a luz da alma a luz da essência, o caráter transparente das mais sinceras relações entre nós.

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