Foi pedindo pra esquecer que o mundo fez-me lembrar de tudo o que se foi, foi pedindo para deixar-se ir que a saudade me acordou mais cedo que o habitual e me colocou de frente para o espelho como quem confere a realidade da própria existência.
Desconfiando dissto tudo, percebo apenas que acordei por força maior da minha consciência, que recobrou de mim a pouca prática daquilo que teorizo, da contradição do que escrevo, da nulidade do que prego.
Esqueçam tudo o que escrevi, desconsiderem o amor que declarei e a saudade que senti.
Guardem apenas a poesia, a esperança e considerem que amanhã tudo vai surgir de novo, sem medo de ser contraditório.
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